Em Curitiba, o Angus Young Clube de Carnes comemora a data vendendo kits com hambúrgueres de carne de Angus e de Porco Moura a preços promocionais
Você sabia que em 28 de maio é comemorado o Dia mundial do Hambúrguer? O que ninguém sabe ao certo é quem escolheu a data e qual o motivo – o fato é que surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 como “Dia Nacional”, depois ganhando status de data internacional. Também, pudera: os norte-americanos são os maiores consumidores da iguaria – são mais de 50 bilhões de hambúrgueres por ano.
Apesar disso, e de ter se transformado em um símbolo cultural dos EUA, o hambúrguer não foi uma invenção dos americanos. O “bife de carne moída” só desembarcou no país no século XIX, pelas mãos dos imigrantes alemães vindos dos arredores da cidade de Hamburgo. Recebeu o nome de Hamburg Style Steak (bife ao estilo hamburguês) – uma clara referência à sua origem. Os americanos, então, aperfeiçoaram a receita, acrescentando o pão. As massas de trabalhadores necessitavam de algum tipo de alimento rápido, prático e barato – adequado ao ritmo da explosão industrial do país. Mais tarde, vieram o queijo e os molhos.
Durante o período entre guerras, o hambúrguer já era muito famoso. Na cultura popular, ganhou um grande impulso com os quadrinhos do “Marinheiro Popeye”. Em 17 de janeiro de 1929, surgiu o personagem J. Wellington Wimpy (muitas vezes abreviado para apenas “Wimpy” e conhecido no Brasil como “Dudu”), um guloso educado que era apaixonado por hambúrgueres. Durante o auge de sua popularidade nos anos 1930, Dudu passou uma imagem de que os hambúrgueres eram saudáveis, e sua fama resultou na criação de uma cadeia de fast food chamada Wimpy, em sua homenagem.
Origens – Mas a história do hambúrguer começou muito antes dos hamburgueses apresentarem o prato aos americanos. No fim do século XII e início do XIII, a Europa conheceu as invasões dos mongóis. Entre os povos que se agrupavam sob essa denominação estavam os tártaros, tribos nômades guerreiras que habitavam as estepes russas. Foram eles que introduziram a técnica de moer a carne dura e de má qualidade para torná-la mais digerível. Já o uso de carne moída para fazer um bife arredondado para ser grelhado ou frito tem seus primeiros registros na região dos Bálcãs e oeste da Turquia no início do século XIX. Nasceu com a pljieskávica – ainda existe uma iguaria com esse nome na região, que é feito com carne crua (que pode ter relação com a famosa “Carne de Onça”, servida em Curitiba). O prato teria sido criado por um anônimo cozinheiro que queria usar carnes menos nobres trituradas para que fossem mais mastigáveis. Marinheiros alemães que faziam a rota do Báltico conheceram a receita. Levaram a ideia para casa e logo virou um prato típico da culinária alemã.
No Brasil – A introdução do hambúrguer nos costumes do brasileiro se deve ao tenista norte-americano Robert Falkenburg, campeão de Wimbledon. Ele abriu, em 1952, no Rio de Janeiro, a primeira lanchonete em estilo americano da cidade: o Bob’s. Junto com o hambúrguer, a lanchonete também foi responsável pela introdução na cidade de duas outras típicas iguarias da culinária dos EUA: o milk shake e o sundae. A lanchonete passou a fazer parte da crônica social do Rio e do Brasil, frequentada por gente como o compositor Heitor Villa Lobos e o jazzista Booker Pittman.
Hoje, é um dos pratos mais consumidos em todo o território nacional, o que acabou gerando o fenômeno da “explosão” das hamburguerias pelo país afora.
Angus Young – O Angus Young Clube de Carnes, um clube de assinaturas de carnes nobres de Curitiba, elabora artesanalmente desde 2017 um hambúrguer de costela de Angus, uma raça bovina britânica de carne macia e saborosa. A fórmula é a mais simples possível: apenas carne moída de costela de angus e sal, sem glúten e sem temperos que possam desagradar ao paladar. O resultado é uma peça suculenta e deliciosa, que a marca está vendendo em kits promocionais: 10 unidades por R$ 40.
Neste mês de maio a marca lançou uma novidade: o hambúrguer de Porco Moura – uma raça implantada no sul do país pelos jesuítas espanhóis no séc. VII e que já esteve ameaçada de extinção, sendo resgatada por um projeto da universidade Federal do Paraná (UFPR). A excelência de sua carne é comparada à de raças ibéricas como o Pata Negra, pois são da mesma origem genética. O resultado: um hambúrguer extremamente saboroso e surpreendente. A Angus Young também está vendendo a iguaria em kits promocionais, com seis unidades cada, por R$ 40.
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Serviço:
Angus Young Clube de Carnes
Loja física: Shopping Pátio Batel, Piso L4 – Mercado Gastronômico
Fone/whats: 41.99181.2021
